Se a semana passada foi a das mudanças visíveis, esta é a dos avanços invisíveis, mas necessários.
Mesmo assim, tudo aquilo que levaria 1/2 dias está a levar 3/4 dias por causa do tempo - que azar!
Não nos podemos queixar, tem corrido muito bem e muito rápido. Vamos na 3ª semana de trabalhos e já há muita coisa feita, poucos problemas e custos controlados q.b..
Então resumindo, das muitas e muitas portas que não acabam nesta casa, desde armários a portas de salas a portinhas de electricidade etc... que estavam desde o dia 1 a ser planeadas lacar no jardim, a jato em 2 dias, tivemos que recorrer ao método old school de pintar quase uma a uma com o tal jato de lacar, dentro de casa, numa sala que já tinha uma primeira de mão!
Ideal? Não.
Mas temos que contornar o mau tempo.
O que nos valeu foi as salas amplas que serviram de cemitério de portas lacadas, uma atrás da outra a secar pacientemente.
Por outro lado tínhamos o problema chão, que surgiu na semana passada (vejam mais aqui )
que nos atrasou em muito, mas que era um problema que ou tratávamos a fundo agora, ou que nos iria voltar a assombrar mais tarde.
Resolvemos, demorou mais do que era suposto a resolver! Porquê? Porque mais uma vez este tempo não ajuda, tinha duas equipas em simultâneo na casa - os pintores e os do chão - e porque quando se começa a cavar o solo aparecem fios eléctricos, canos ... you name it!
E depois já se sabe, o pedreiro parte o chão, mas se há electricidade é preciso electricista, e um fica parado à espera do outro, se há canos é preciso canalizador e o pedreiro à espera... enfim, estão a ver o filme certo?
Mas tudo se fez, bem feito tempo e dinheiro gasto a pensar num investimento a longo prazo.
Era suposto demorar 3-4 dias demorou 7 - mas está feito, é o que interessa.
Próxima fase colocar o chão.
No resto da casa, segundas de mão a serem dadas, retoques e decisões de última hora.
Tal como vos disse nos primeiros posts, não íamos avançar com grandes mudanças nas casas de banho e cozinha, a cima de tudo porque não tínhamos budget e percebemos que queríamos mudar a fundo e não valia a pena gastar dinheiro a ''lavar a cara'' a estes espaços quando a estética toda não nos dizia nada.
Mas depois surgiu o tema casa de banho.
Negociámos um valor simpático com o empreiteiro e acabámos por mudar já a casa de banho de visitas (mas isto será todo um post, não se preocupem).
Só que depois surgiu a cozinha...
Não, não a vamos mudar. Mas... era mesmo, mesmo, mesmo, muito feia. Zero o nosso estilo e o que está a acontecer é que a casa está a ficar linda, está a ficar nossa, está à nossa medida. E de repente, entramos ali na cozinha, uma parte enorme e muito importante das nossas vidas, e estava tudo castanho e prateado, com pedra castanha, com mármore beije, com metalizados e vidro... uma pequena miscelânea de texturas e falta de consistência.
Estava difícil de digerir.
Nem vos mostro o Antes da cozinha, para já não tenho coragem (mau, mau). Mas mostro um dos recantos da cozinha a ''zona de pequenos almoços'', zona que acabamos por usar como experiência na pintura dos moveis - ''será que resulta, será que melhora, será que compensa?''
ANTES :
DEPOIS (QUE É MAIS UM DURANTE):
''será que resulta, será que melhora, será que compensa?''
SIM, SIM, SIM!!
Acho que as imagens dizem tudo, não?
Mais uma vez negociámos um bom valor e decidimos avançar com a pintura total da cozinha.
É aquela sensação de ''novo'' que não tem preço sabem? Como se a casa ainda que vivida e antiga estivesse agora pronta para nos receber em grande, com cheiro a novo, com um pouco mais de nós.
É uma solução para sempre? Não! Estamos a pintar móveis que nem são de madeira, que são de aglomerado, o facto de sequer estarem a ficar com um acabamento tão bom deve-se à aplicação de um primário fortissimo, mas mesmo assim, não será uma solução a muito longo prazo.
E que mais tenho para vos dizer?
Que temos de ser pacientes, que temos de ter em conta todos os detalhes e ponderar bem as decisões que tomamos tendo em mente que não temos todo o tempo do mundo.
Vamos com calma mas não somos impacientes com os trabalhadores. Se fazemos visitas regulares e um controlo apertado não vale a pena partir-lhes a cabeça com os timings, e há que ser realista quanto aos obstáculos.
Como diria o outro, keep it cool
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